Bem, eu sei que hoje completa 3 dias que não apareço por aqui, mas como tudo na vida tem uma explicação, isso não é diferente: Provas e TCHANANANAM: minha mãe deu a luz a minha irmã ontem.
A nove meses atrás, eu me recordo, a minha mãe me chamou antes de eu ir pro colégio e me disse: Acho que estou grávida, vou fazer o exame hoje. Como o exame deu positivo, minha mãe estaria gerando a minha primeira irmã no mesmo lugar em que eu fui gerada. Até ontem eu era filha única. Acreditem: Nos 9 meses de gestação eu ainda não acreditava que depois de 14 anos vivendo como única e tendo a minha mãe só pra mim, eu ia ter que dividi-la. Ontem, enquanto eu estava na sala da direção, no colégio a inspetora foi me chamar, porque a minha mãe estava em trabalho de parto. Sai às pressas, passei em casa e voei pro hospital.
Depois do parto eu fui ver a minha irmã (ainda não estou acostumada com falar isso), mas não fiquei lá nem 5 minutos. Acho que uma das piores partes foi chegar em casa sem ouvir a minha mãe falando: “Que demora em”. E depois ainda ter que fazer o jantar, cortar o meu dedo… Sair pra estudar sem minha mãe gritando lá do quarto dela: “Tá atrasada, mas toma café que dá tempo.” Daqui uma semana minha mãe volta pra casa, porque ela vai passar esse tempo na casa da sogra dela, minha avó postiça, pra se recuperar e eu vou dormir lá também. Agora eu estou sozinha, como sempre sonhei. Sem reclamações da minha mãe, sem exigências… Mas hoje eu entendo que tudo isso é o que mais faz falta no ser humano, com certeza. Vou parar por aqui pra não chorar.